Quer ser autoritário ou ter autoridade?
Tenho ouvido dizer que a Liderança nos dias de hoje é influência e não autoridade, que sem autoridade se conquista o respeito das equipas.
Mas será de facto assim? Imagine uma pessoa que tenha uma influência tremenda, mas que está de fora de uma grande empresa, sem qualquer trabalho lá, quanto mais qualquer tipo de autoridade. Alguém seguiria esta pessoa? Quem o iria escutar?
De facto, a realidade é tão simples como esta: não existe “a chave” de uma liderança com sucesso, o que existe é um conjunto de chaves que incluem a autoridade e a influência, e quem tentar dizer o contrário está a tentar influenciar sem qualquer tipo de autoridade.
Sendo um conceito com uma carga emocional muito negativa, teremos de ver até que ponto fará sentido essa autoridade ser aproveitada e trabalhada da maneira correta.
Então, de que elementos ou peças fundamentais estaremos a falar quando nos referimos liderança?
Respeito
Se não existir respeito pelo líder, o poder de influenciar e de exercer a autoridade é muito reduzido. Muitos líderes ainda exigem respeito e este tem de ser merecido e conquistado. Pode ser através do exemplo, através da comunicação, consultando os colegas, escutando as opiniões e acima de tudo respeitando os outros como eles são, bem como as suas opiniões.
Clareza da mensagem
Sem uma comunicação clara e pragmática não há seguidores. Os líderes de equipas têm de desenvolver competências na área da comunicação. E não falamos apenas em saber falar, mas também saber escutar.
Para além disso, muitas vezes o problema não está no que se diz, mas na maneira como é dito. Procure passar mensagens claras em vez de recados velados, ou as chamadas “bocas” que alguém irá eventualmente entender… ou não.
Atitude positiva e dar o exemplo
Sinceramente? A atitude é um elemento fundamental para a criação de sucesso na liderança. Quando os líderes vacilam e não adotam uma atitude positiva face às dificuldades e desafios, ninguém na equipa vai conseguir fazê-lo por muito tempo.
Quando falamos em atitude positiva, estamos a falar em algo mais completo que puro otimismo ou necessidade de esconder a cabeça na areia para evitar ser atacado pelos problemas. Atitude é enfrentar os desafios, mas com coragem, abertura e vontade de os conquistar.
Capacidade para motivar
Conseguir criar o desejo que toda a equipa tenha uma performance elevada. Os líderes conseguem criar a motivação nos colaboradores, depois disso criam a missão e só depois lideram.
Motivam pela dinâmica, pelo exemplo, pelo modo como falam e envolvem a equipa, e por conseguirem criar focos de motivação em cada um dos colaboradores.
Capacidade de inspirar outros
A diferença entre a motivação e a inspiração é que a motivação tem de ser sucessivamente “injetada” e a inspiração dura uma vida. Os grandes líderes conseguem induzir a motivação e inspiração.
E em termos de perfil de personalidade? Curiosamente, muitos dos maiores e melhores líderes de empresas não são os nomes sonantes que muito ouvimos, ou estereótipos de personalidades, mas sim líderes que mesmo mais “low profile” têm a capacidade de exercer esta autoridade, de atuar dando o exemplo e depois exigindo uma performance de excelência a todos os colaboradores.
E mesmo assim a liderança pode falhar. Em última instância, mesmo cumprindo à risca todos os conselhos e conseguindo aplicar o que descrevemos anteriormente, pois em última análise é de pessoas que estamos a tratar.
Somos surpreendidos, pela positiva ou negativa, por isso, para além de estas capacidades, ainda é necessário um poder de encaixe grande, mas é um desafio constante.

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”