A aposta na motivação e no empowerment dos colaboradores faz parte do ADN de sucesso e da missão das Empresas vencedoras.
Hoje, em que tudo acontece a um ritmo frenético, não nos podemos dar ao luxo de ter nas equipas desempenhos medianos, pelo que há que desafiar cada um constantemente a escolher um caminho de melhoria e superação, que só se percorrerá se a motivação estiver bem patente.
A transformação tecnológica, que tanto se vinha a anunciar nos últimos anos, é já uma realidade na maioria das empresas, da Cloud ao Mobile e das Redes Sociais às novas formas de tratar a informação. Também ela veio colocar novos desafios aos Líderes das Equipas, não só em termos de impacto nos processos, como também na forma como o trabalho é desenvolvido, local ou remotamente.
4 gerações em simultâneo, e agora?
A par desta digitalização da realidade empresarial, começamos a ter no mercado de trabalho quatro gerações a conviver em simultâneo, com valores, factores motivacionais e níveis de inteligência emocional muito distintos:
- os workaholic Baby Boomers (nascidos entre 1946-1964), que trabalham para a equipa;
- a empreendedora Geração X (1965-1980), que constitui atualmente a maior força de trabalho nas organizações;
- os Y ou Mileniais (1980-1994), tipicamente a geração online, que está sempre conectada;
- e a Geração Z (1995-2010), que acaba de chegar ao mercado de trabalho, tida como mais individualista e vocacionada para se entregar a diversos projectos e causas em simultâneo.
Para os mais velhos, o aumento das interfaces tecnológicas, a rapidez da circulação da informação e a ascensão de muitos Y, agora na faixa etária dos 30 anos, a cargos de chefia gera uma ansiedade constante e a sensação de que tudo é virtual, acontece rápido de mais e por isso é pouco sedimentado.
Aos mais novos, para quem todo o conhecimento está à distância de um clique, os pontos de cultura da empresa, a hierarquia, a abordagem estratégica dos X, e até a sua experiência, pouco parecem dizer.
É perfeitamente infrutífero questionarmo-nos sobre qual a melhor geração.
Garantir uma liderança bem-sucedida neste novo contexto e motivar os colaboradores num futuro próximo passa por ter o engenho e a arte de integrar estas quatro gerações, potenciar o que cada uma tem de melhor, e valorizar a diversidade – a experiência e a inovação, a história e a velocidade, a alma e o gene digital.
Todas têm coisas boas, até porque os nossos Clientes também pertencem a todas as gerações…
O digital, um aliado disruptivo de motivação?
A multiplicidade geracional, a par do salto tecnológico, coloca um desafio acrescido à própria Gestão de Pessoas, tanto do ponto de vista da liderança diária das Equipas, como do ponto de vista das políticas de Recursos Humanos a adoptar pelas Organizações.
As empresas viram-se obrigadas a tornar-se high tech para inovar e garantir a sua competitividade no mercado, mas tal não lhes abriu caminho para prescindir do elemento humano, que continuará a ser o factor diferenciador das Organizações.
E isso justifica a necessidade de cada gestor promover uma liderança high touch, porque perto ou longe, continua a ser determinante impactar positivamente em cada colaborador, criar sentido de pertença, promover a autonomia e dar visibilidade do contributo para os resultados.
A par das abordagens de motivação actuais, será determinante empreender outras estratégias diferenciadoras, de entre as quais salientamos:
- Potenciar as vantagens do trabalho remoto, pela flexibilidade e autonomia que proporciona, sobretudo às gerações mais novas;
- Garantir uma aprendizagem numa abordagem de microlearning, diversificando para as plataformas digitais (webinares, quizzes, dicas periódicas por e-mail, conteúdos em blogs);
- Tornar móveis os processos de candidatura interna a outros lugares na organização, na mesma geografia ou para assignments internacionais;
- Explorar o conceito de Gamification como ferramenta para envolver e reter os melhores talentos, e até para avaliar o desempenho;
- Promover os chamados “side-jobs”, desafiando cada um a trabalhar “fora da zona de obrigação” ou muitas vezes como mentor de outros colegas.
As estratégias de motivação que adoptarmos num futuro próximo deverão continuar a assentar nas premissas da motivação 3.0.
Independentemente da dimensão da empresa, da sua natureza ou do sector de actividade, sabemos que os estímulos à motivação intrínseca contam agora com o digital como um precioso aliado.
Vamos deixar-nos contagiar também por este equilíbrio High Tech – High Touch na motivação das nossas Equipas?!

A experiência acumulada ao longo de mais de uma década em diversas multinacionais de Consultoria e a liderança de projetos e equipas multidisciplinares, nacionais e internacionais, permitiram-lhe reunir a versatilidade que hoje possui no contacto com as mais diversas realidades e recursos empresariais, internos ou externos às organizações.
Nos programas de Dinamização Empresarial que lidera, conduz um trabalho orientado a resultados com a Gestão de Topo, Chefias Intermédias ou com as Equipas, que visa contribuir para o crescimento pessoal e profissional de cada indivíduo, transformando atitudes e criando a disciplina e a motivação para o ajustar de comportamentos futuros.
A frequência do Programa Avançado em Empreendedorismo e Gestão de Inovação da Universidade Católica Portuguesa veio consolidar a vontade de colocar o seu conhecimento ao serviço das empresas, contribuindo para maximizar o desenvolvimento do capital humano das Organizações.
Apaixonada pelas áreas da estratégia, da liderança e do desenvolvimento pessoal, da persuasão e da influência, encontra em Brian Tracy, Robert Cialdini, Anthony Robbins e Warren Bennis verdadeiros mentores.
Entende que tanto no plano pessoal como no profissional conseguimos construir um percurso de sucesso a cada dia.
O seu lema de vida é: “Fazer a diferença, ao encaminhar aqueles com que se cruza no construir de um trilho muito especial…”