No contexto de qualquer jogo de futebol, não resisti a abordar o tema do “treinador de bancada”.
Observando as reacções dos jogadores, treinador e das pessoas que normalmente assistem aos jogos, achei curioso que se pareça tanto com as empresas e as suas dinâmicas. Aliás, na vida e nos jogos existem muitas semelhanças.
Motivação Inicial
Pois, antes de começar o jogo normalmente a equipa está ao rubro. A multidão aplaude e aguarda com interesse o que se segue. Canta-se o hino com emoção e esperança num jogo fantástico.
Nas empresas acontece o mesmo. No início do ano ou de um ciclo de trabalho, toda a equipa está motivada e desejosa de atacar o mercado, de fazer vendas, de conseguir mostrar ao mundo que é possível vencer.
Unem-se esforços, trabalha-se em equipa, arranjam-se visões e lemas que irão conduzir todos a um futuro auspicioso.
Mas o mais difícil é manter essa mesma motivação ao longo do tempo. Assim que as dificuldades surgem, infelizmente muitos perdem o espírito, a garra e a força de vencer. Vão cedendo ao que se diz na comunicação social, ao ambiente negativo vivido pelo país e pelas pessoas, e toda a alegria esmorece e deixamos de nos apoiar uns aos outros.
O treinador e a equipa
O treinador é fundamental para escolher as tácticas, estratégias, planos de actuação e quais as posições que os jogadores devem assumir.
O líder de uma equipa é fundamental para garantir que todos estão orientados. Sem uma liderança forte e inspiradora será praticamente impossível conduzir a equipa a um futuro melhor.
Por isso, todos os líderes têm de carregar as suas baterias, para poderem tomar decisões em consciência e motivar as equipas.
Se o treinador é importante, os jogadores também! Sem a devida preparação, formação, treino e empenho, não se conseguem atingir os resultados. O líder tem de conhecer bem as mais e menos-valias de cada colaborador, para que possa pôr esses talentos a render.
Perda de entusiasmo
Num jogo, quando as coisas não estão a correr bem, sente-se uma diminuição no entusiasmo de todos, da equipa e dos espectadores.
Foi interessante ver que depois de uns minutos, e quando o jogo começava a estar perdido, a multidão desmotiva-se, cala-se e deixa de puxar pela equipa.
No contexto socioeconómico em que nos encontramos, será muito fácil ceder às pressões externas e à desmotivação, por isso é função de todos lutar para que isso não aconteça. Cabe a cada um dos elementos de uma empresa certificar-se que motiva e anima os outros, que não se perdem os valores do trabalho de equipa e que, mesmo perante dias piores, são capazes de conseguir atingir feitos notáveis e manter o rumo desenhado.
Sem a concentração no que se deve fazer, apesar das adversidades, é difícil manter o rumo. O líder tem de ser responsável por manter a concentração da equipa e não perder o foco.
Apostar no futuro
Depois do jogo mal sucedido tecem-se imensos comentários.
Sobre a forma como se jogou e como as derrotas influenciam os jogos seguintes. E assim parte-se para o EURO 2012 já com quase a sentença feita: que será praticamente impossível, considerando o mau resultado obtido no “ensaio geral”.
E muitas vezes, perante uma derrota ou um resultado negativo, a equipa vai-se abaixo, deixa de acreditar e perde a motivação.
Têm de ser construídos sistemas nas empresas que impeçam a “contaminação” de carga negativa quando os resultados não são os melhores.
Desde frases de motivação, a reunir em locais diferentes com a equipa, tudo pode ser feito para que não se perca o entusiasmo de quando se começa um jogo.
Apoiamos equipas e empresas a conseguirem manter o espírito positivo, a perceberem que o jogo tem partes mais difíceis e outras mais simples, e que o mercado está de facto a pedir equipas que tenham esta capacidade de ver o que há de bom e potenciá-lo.

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”