Inovar num mercado tão segmentado e competitivo como o de hoje é um constante desafio no que diz respeito à criatividade.
Cada vez mais, gerar novas ideias exige um comportamento criativo, especulativo, rebelde, pleno de suposições e hipóteses.
Porque não? Porque não experimentar? São questões na ordem do dia, que não podemos deixar de colocar a nós próprios.
Criatividade empresarial, tem?
O que precisa de fazer para tornar-se um “Idiota”?
Você e a sua equipa têm os 2 lados do cérebro em sintonia?
Cada indivíduo tende a usar maioritariamente um dos lados do cérebro. É por isso que algumas pessoas privilegiam o raciocínio lógico, ligado ao hemisfério esquerdo, e outras a componente artístico-criativa, decorrente dos estímulos do hemisfério direito.
No plano profissional, pensar “fora da caixa” tornou-se um imperativo e o exercício de desafiar a bivalência de ambas as partes do cérebro começa a ser determinante para criar abordagens inovadoras no mundo dos negócios.
Inovação ou Cópia?
Com o termo Inovação mais do que banalizado, estarão as empresas efetivamente
a criar oportunidades para encorajar o pensamento disruptivo?
Falar de Inovação é mera estratégia de Marketing?
Se por um lado as organizações incitam os seus colaboradores a aportar novas ideias e a participar nas famosas sessões de brainstorming, certo é que nem sempre estão criadas as condições para valorizar as ideias que surgem, para as desenvolver e para reconhecer os seus autores.
Todos nós somos criativos, em maior ou menor escala, a criatividade é inerente à condição humana. Contudo, a Inovação tem que ser pensada de forma sistematizada nas empresas, sob pena de desmotivação das equipas.
Arriscar perder para poder ganhar?
Inovação marginal ou disruptiva? Investir e correr o risco de perder?
Como os modelos de negócio não conseguem ser sustentados somente em estratégias de curto prazo, o ideal era poder trabalhar a duas velocidades, combinando inovação marginal e inovação disruptiva. Mas, para isso, as organizações têm que estar dispostas a perder algum dinheiro, o que nem sempre acontece.
De que depende afinal o sucesso de uma ideia? Da probabilidade de êxito e do dinheiro que ela trouxer, ou seja, do retorno do investimento. Este retorno será baixo se estivermos perante uma ideia marginal, de elevada probabilidade de êxito, mas de pequeno ganho adicional, ou muito significativo, no caso de uma ideia disruptiva, em que, apesar de ter uma menor probabilidade de sucesso, os resultados monetários esperados poderão ser muito significativos.
Cérebro = Fábrica de Ideias?
Como podemos então tornar o nosso cérebro numa incubadora de ideias?
O Pensamento Lateral e o Marketing Lateral vieram justamente fornecer técnicas não convencionais para escapar a padrões usuais de pensamento, com a premissa de que a Inovação nunca acontece sem ideias e processos criativos.
1. Bloqueie o raciocínio
O ponto de partida para uma solução inovadora é começar por bloquear o raciocínio que estamos habituados a fazer, estimulando o pensamento lateral.
Como habitualmente pensamos de forma lógica, é importante reservar uma parte do dia para pensar de modo diferente, alterando o foco e melhorando o esforço criativo. Isso pode passar por lançar questões ao nosso cérebro à noite, antes de dormir, e deixar que os neurónios trabalhem na resposta.
2. Respire novas ideias
Pense “fora da caixa”. Suponha coisas absurdas, reverta cenários. Use inputs não relacionados para abrir novas linhas de pensamento, recorra a afirmações provocatórias e rompa com as formas aceites de operar. Crie mais opções e outras soluções.
3. Construa um funil de ideias
Seleccione as melhores ideias e torne-as prioritárias. Como se costuma dizer, as boas ideias só nascem depois de muitas ideias piores…
Saiba como as desenvolver e adequar à sua Organização / situação. Identifique os recursos necessários (internos ou externos) para passar à ação.
4. Divirta-se
Depois, use de bom senso e… divirta-se! É que o humor estimula a criatividade.
E não dê descanso aos seus neurónios, …nem aos da sua equipa! Quanto mais sinapses, maior a probabilidade de surgir a MELHOR ideia.

A experiência acumulada ao longo de mais de uma década em diversas multinacionais de Consultoria e a liderança de projetos e equipas multidisciplinares, nacionais e internacionais, permitiram-lhe reunir a versatilidade que hoje possui no contacto com as mais diversas realidades e recursos empresariais, internos ou externos às organizações.
Nos programas de Dinamização Empresarial que lidera, conduz um trabalho orientado a resultados com a Gestão de Topo, Chefias Intermédias ou com as Equipas, que visa contribuir para o crescimento pessoal e profissional de cada indivíduo, transformando atitudes e criando a disciplina e a motivação para o ajustar de comportamentos futuros.
A frequência do Programa Avançado em Empreendedorismo e Gestão de Inovação da Universidade Católica Portuguesa veio consolidar a vontade de colocar o seu conhecimento ao serviço das empresas, contribuindo para maximizar o desenvolvimento do capital humano das Organizações.
Apaixonada pelas áreas da estratégia, da liderança e do desenvolvimento pessoal, da persuasão e da influência, encontra em Brian Tracy, Robert Cialdini, Anthony Robbins e Warren Bennis verdadeiros mentores.
Entende que tanto no plano pessoal como no profissional conseguimos construir um percurso de sucesso a cada dia.
O seu lema de vida é: “Fazer a diferença, ao encaminhar aqueles com que se cruza no construir de um trilho muito especial…”