E não o vamos massacrar de novo com a crise… já chega tudo o que os media nos fazem chegar a toda a hora sobre desemprego, subprime, queda das bolsas, falta de confiança nos bancos.
Estamos a falar numa análise que muitos responsáveis de empresas e sectores têm receio de fazer, mas que poderá fazer a diferença ao encarar os momentos bons e maus que a vida empresarial nos dá.
É mulher, e depois?
Vai cruzar os braços e fazer mais ou menos que os outros à sua volta?
Sente que por ser mulher é mais difícil conseguir atingir metas mais audazes?
Sem ter um discurso feminista, e sem pensar nos estereótipos que a sociedade criou, acredito que em primeiro lugar muitas de nós ainda vivemos com o remorso de ter de escolher entre uma vida profissional apaixonante e uma vida familiar preenchida.
Será que é necessário optar?
Cada vez são mais as mulheres que conseguem conjugar uma carreira e uma vida pessoal de modo equilibrado e não estamos a falar de Super Mulheres, mas de pessoas que acham possível quebrar barreiras e desafiar o status quo.
Está provado que psicológica e fisiologicamente homens e mulheres são diferentes, mas até que ponto potenciamos o que temos de melhor para conseguir chegar mais longe nos objectivos de vida a que nos propomos?
Multitask
As mulheres têm uma capacidade inata de realizarem várias tarefas em simultâneo. Sejam estas tarefas mais caseiras ou não. Acontece que muitas vezes, no frenesim do dia-a-dia, as tarefas não ficam perfeitas ou não são terminadas da maneira mais correcta. Nunca aconteceu consigo estar a correr de um lado para outro e depois ter de voltar a fazer o mesmo percurso para terminar essas mesmas tarefas?
Pode optimizar esse processo, sem perder tempo desnecessariamente:
– Optando pela realização de tarefas semelhantes em simultâneo, pois assim actua dentro do mesmo “tema”, sem perder o fio condutor da acção;
– Efectuando todos os dias uma lista de coisas a fazer, mas ordenadas consoante a prioridade. Assim terá a certeza de que aplica o tempo necessário a cada uma delas sem cair na tentação ou distracção de perder muito tempo com as menos importantes;
– Ouvindo o seu próprio corpo e os seus ritmos biológicos. Aproveite a hora em que é mais produtiva para levar a cabo um maior número de tarefas importantes e deixe as alturas do dia em que está mais cansada para actividades menos estimulantes intelectualmente.
Delegar
Não é vergonha nenhuma e temos de o saber fazer desde cedo.
Os homens estão completamente orientados para os objectivos e resultados sem verem muito do que se passa em seu redor.
As mulheres também perseguem os seus objectivos, mas com outro fervor, com mais cuidado em relação a detalhes e ao processo em si. Pode ser positivo, mas pode perder a eficácia.
Por isso aprenda a delegar para estar completamente focada e conseguir o que pretende:
– Delegar não significa abdicar das suas funções ou responsabilidades, nem que alguém fará pior que você mesma;
– A ideia de que ensinar alguém a faz perder tempo que seria empregue na concretização da tarefa não é das melhores. Ensine BEM o que quer que o seu colaborador aprenda, lidere dando o exemplo, meça o sucesso e verifique a situação de tempos a tempos;
– Convença-se que se os outros fizerem bem algumas das SUAS tarefas, fica com mais tempo livre para fazer aquilo de que realmente gosta ou em que realmente é boa.
Criar espírito positivo
Sabia que a grande maioria das mulheres tem como meta em termos de liderança o desenvolvimento das equipas com quem interagem?
Tendem a preocupar-se mais com o grau de motivação da equipa e em procurar estabelecer uma comunicação honesta, aberta e positiva.
Se o ambiente de trabalho for positivo, se os colaboradores estiverem motivados, a produtividade aumenta, por isso vale a pena investir na criação de dinâmicas de equipa, num ambiente onde exista o reconhecimento por um trabalho bem feito.
Será assim tão difícil ser mulher no mundo empresarial hoje em dia, ou muitas vezes temos pouca coragem de arriscar e adoptar determinados comportamentos com medo de serem conotados com fraquezas?
Homens ou mulheres podemos adoptar estes comportamentos e contribuir para empresas onde as pessoas se sentem bem!
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