
O filme de acção “Regresso ao Futuro” é lendário para muitos da geração de 70 e 80. E neste filme, o futuro era algo para lá do que imaginávamos, com ferramentas e gadgets, cenários futuristas, modos de vida completamente distintos. Mas rapidamente chegámos a esse mesmo futuro que uns anos antes nos parecia tão longínquo.
Quando trabalhamos em processos de business coaching, é um exercício que tentamos fazer com as equipas: viajar ao futuro e ver o que se construiu.
Muitas vezes nos perguntam sobre o que achamos sobre o futuro de determinada empresa, se irá ter sucesso, se têm produtos inovadores, se estão destacados da concorrência, se vão vencer em 2012, enfim, como serão os próximos anos da empresa. Acredito que seria uma vantagem competitiva enorme face à concorrência, mas infelizmente não o podemos prever.
No entanto, num ambiente de desmotivação, apreensão e angústia face ao futuro, poder saber como serão os próximos tempos seria uma enorme ajuda.
Uma coisa é certa, da nossa experiência de trabalho com equipas ao longo dos anos, vemos que é possível CRIAR o futuro.
Existem equipas empenhadas, que por essa mesma razão se recusam a baixar os braços e optam por fazer tudo o que está ao alcance delas. E com esse empenho podem criar novos futuros.
São 4 as dinâmicas que têm de ser observadas neste exercício de futuro, mas mais importante do que detectar o que se pode fazer, temos de implementar acções práticas e concretas.
Como vamos ser?
Já pensou nisso? Em ver a floresta e não a árvore? Experimente reunir toda a empresa e pensar fora da caixa e descrever como seria a empresa, a equipa e cada departamento, daqui a 5 ou 10 anos. Como se sentem, como são vistos pelos clientes, que áreas novas têm na empresa , o que fizeram de diferente, quem são como pessoas.
Se não tivermos a capacidade de ver para lá do imediato, será difícil criar, ousar, investir, mover mundos e fundos para conseguir lá chegar.
Muitas empresas olham para um futuro muito próximo, e não há qualquer problema com isso, antes pelo contrário. O nosso desafio consiste em pensar a 5 anos e depois andar para trás, para daqui a 3, 2 e 1 ano. E depois daqui a 6 meses e, finalmente, o que temos de fazer para a semana!
Ouse sonhar com a sua equipa!
O que temos de aprender?
Para podermos chegar a esse novo futuro decerto existe a necessidade de aprendermos coisas novas. Para conseguirmos resultados diferentes teremos sem dúvida de fazer coisas diferentes.
E para que tal aconteça terão de ser incorporadas novas competências pessoais, mas também profissionais. Valide a formação que a sua equipa necessita, quer em hard quer em soft skills, e procure onde pode ir buscar apoio.
Uma equipa que aposta na aprendizagem consegue construir uma base diferente de conhecimentos que podem ser o garante de crescimento no futuro.
Construir planos de formação para os colaboradores, apostar na inovação, criar novas maneiras de formar as equipas são algumas das soluções de futuro.
O que temos de largar?
Para chegar a um futuro brilhante a 5 anos não podemos reduzir-nos ao que conhecemos agora, neste momento. E temos de largar muitas das âncoras que nos puxam para baixo.
A desmotivação, falta de empenho, resistência à mudança, manutenção dos processos antigos, entre outros, não ajudam de todo a construir um futuro diferente.
Há que reconhecer todos os entraves da organização, para que os possamos eliminar um a um. Só assim teremos equipas orientadas a um mesmo futuro, a uma mesma abordagem e a um caminho de sucesso.
Quais foram as nossas forças?
A travessia deste deserto não é fácil. E para manter a equipa unida e motivada, teremos de recorrer a várias fontes de energia.
A equipa perceber que cada um é parte de um todo maior é uma delas. Depois, não nos podemos esquecer dos vários sistemas de apoio: a família, os amigos, a saúde, a vontade, a garra e o brio profissional. Uns podem vir de fora, outros terão de ser conquistados por cada um.
E depois é implementar, fazer! E aqui reside o verdadeiro segredo. Mesmo sem a certeza de que correrá bem, se não experimentar nunca saberá. Pode não controlar o mercado, a troika, o FMI, governos e crises mundiais, mas a sua empresa é um ecossistema mais reduzido e esse é possível controlar, ainda que sem certezas absolutas de sucesso.
Mais vale tentar e falhar do que ficar na angústia de nunca ter tentado!

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”