Provavelmente terá desejado uma ou outra vez que a sua equipa viesse com um Manual de Instruções, que conseguisse procurar no índice de um livro os vários desafios que enfrenta todos os dias e dessa forma resolver rapidamente qualquer questão.
Mas, infelizmente, não existe manual de instruções nem nenhum livro por onde nos possamos guiar e dessa forma garantir que as nossas acções com a equipa são as mais eficazes.
Quem tem filhos também terá pensado em algo muito semelhante! As prateleiras de livros de puericultura são imensas, e principalmente os pais de “primeira viagem” munem-se de livros e manuais para procurar entender um pouco o bebé e saber como cuidar dele. Mesmo assim, depois existem outras “correntes” e abordagens, e a verdade é que todos gostam de dar a sua opinião. Se devemos pegar ao colo quando choram, a idade ideal para introduzir certos alimentos, como fazer quando estão doentes, etc.
Quem tem uma equipa, seja ela de comerciais ou outra, sabe bem que por vezes nos sentimos um pouco pais inexperientes, com receio de fazer alguma asneira na forma como tratamos cada colaborador.
Não existindo um manual de instruções, muito da liderança tem a ver com intuição, comunicação, genuína preocupação em fazer crescer as competências dos liderados e gestão da motivação de cada um. Com outra agravante! É que mesmo seguindo muitos livros ou correntes de orientação diferentes, a liderança não é uma ciência exacta e até o melhor dos líderes pode enganar-se, porque estamos a falar de relações humanas, que têm todos os desafios que conhecemos associados.
Conhecer a equipa
É provavelmente o primeiro passo. Investir algum tempo a conversar com cada elemento, de forma formal ou informal, criando momentos onde cada elemento poderá estar mais à vontade para partilhar as suas ideias.
É um excelente investimento do tempo de um líder para conhecer a equipa. Sabendo as motivações de cada um, podemos depois trabalhar de forma mais personalizada cada colaborador, investindo mais tempo nas áreas de maior interesse.
Este tipo de atitude permite ainda conhecer as competências existentes e as que têm necessidade de ser melhoradas. Em equipas pequenas é mais fácil comunicar e estar com todos. Em equipas com mais elementos, devem ser criadas as ferramentas que permitam aferir esse conhecimento, seja através de reuniões mensais de equipa ou da intervenção de coaches, internos e/ou externos, que permitem monitorizar de outra forma a equipa.
Liderança situacional
A liderança, mais do que com pessoas, tem a ver com a motivação e competência de cada um para as tarefas que realiza. Assim, no quadro da liderança situacional, existem colaboradores com poucas competências e desmotivados junto dos quais terá de se fazer alguma pressão. Haverá depois outros mais motivados, mas com poucas competências, sendo que neste caso o que se pretende é manter a motivação, mas também dar competências, para que possam crescer.
E depois há ainda os que têm imensas competências e experiência, mas que podem sentir-se desmotivados pela rotina ou por outras questões, e que não podemos mesmo pressionar demasiado. E, por fim, há os motivados e competentes nas várias tarefas, que cumprem e excedem objectivos e que devem ter espaço para crescer e desenvolver mais talentos.
Sabendo estes dados, será mais fácil guiar, pressionar, comunicar e liderar cada colaborador.
Comunicar, comunicar, comunicar
Palavra importantíssima e fundamental. A base de tudo, quer do que se passa de bom, quer dos desafios existentes numa equipa. Sem comunicação não é possível motivar, liderar, monitorizar, conhecer os elementos da equipa.
Mesmo assim, nunca temos um certificado de garantia na liderança, pois a verdade é que podemos fazer tudo certo e, mesmo assim, correr algo mal, como por exemplo não conseguirmos reter os talentos ou não motivarmos as equipas.
Não se preocupe se o manual não existe, pense sempre em como fazer crescer cada elemento, pessoal e profissionalmente, até ao seu mais elevado patamar de performance. Quanto mais desejar que cada elemento seja melhor, mais irá também crescer e desenvolver-se em termos de competências de liderança.
Treine, estabeleça programas de coaching e mentoring, motive, e embora possa ter receio de que os colaboradores procurem desafios noutras empresas, crie um ambiente tão fantástico que faça com que eles não queiram sair!

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”