Então prepare-se que damos muitos!!!
Não estamos a falar de uma dinâmica futebolística, mas em fase de pré Mundial de futebol, vem mesmo a calhar. E um jogo de futebol sem pontapés deixava de ser futebol e passava a ser algo completamente diferente. São os pontapés na bola que dão dinâmica ao jogo, por isso os pontapés são bons.
Mas porque valem a pena os pontapés?
Estava há uns tempos com uma equipa, em que ao analisarmos o processo de interacção entre a equipa de marketing e a comercial, tinha identificado alguns pontos que necessitavam de atenção. Tinham inclusivamente já encontrado algumas soluções possíveis para os desafios que enfrentavam, mas ainda não tinham implementado quase nada. Excesso de trabalho, falta de tempo, dificuldade em reunir a equipa toda… enfim, muitas desculpas e basicamente o que precisavam era de um belo pontapé!
Mas isto acontece porquê?
Ora aí está algo que nos apaixona descobrir! Na nossa vida pessoal e profissional assumimos muitas vezes comportamentos semelhantes. Quando foi a última vez que lhe disseram: “Quando é que este quadro está pendurado?” ou “Temos que mudar a mobília do quarto dos miúdos…”? Só quando a decisão é inevitável ou inadiável colocamos mãos e pés a caminho e fazemos. Ou então quando nos dão os belos pontapés. A questão é que pensamos em termos de prioridades ou consequências.
Qual é a consequência de não ter os quadros pendurados? A casa com o tipo de mobília que gostávamos? Um LCD novo? O quarto pintado? NADA. Nada de mal acontece se estas coisas não forem feitas, a não ser algumas pequenas zangas ou questões com a cara-metade.
No âmbito profissional o raciocínio é muito semelhante. Qual a consequência de não implementar certa estratégia? O que de mal pode acontecer se adiarmos a entrega de um relatório? Porque havemos de nos preocupar com detalhes quando há tantas coisas importantes a acontecer em simultâneo?
Pois, estamos mesmo a ver que são precisos uns quantos pontapés!
Explicar o porquê
Na maior parte das vezes as equipas não se empenham a 100% porque não entendem a urgência ou porque não entendem a consequência negativa de não fazerem as coisas.
Se a equipa entender o que se passa, entende qual o resultado das suas acções e consegue aplicar-se muito mais. Ninguém trabalha apenas para si mesmo, mas para um bem comum e para um todo muito maior.
Arranjar um buddy
Já experimentou arranjar uma pessoa que lhe dê pontapés? Quando reunimos com equipas, a maioria compromete-se a seguir o plano desenhado e a implementar dentro do timing previsto o que fica agendado. Mas como não estamos presentes a toda a hora nas empresas, podemos recorrer à estratégia do buddy.
No fundo é alguém que terá como função dar uns pontapés de vez em quando. “Então já fizeste?” ou “Precisas de mais o quê para avançar?” podem dar resultados muito positivos quando feito por colegas. A pressão dos pares funciona muito bem.
Aloque um buddy a cada um dos seus colaboradores e vai ver o que consegue em termos de dinâmica.
Coma o bolo às fatias
Muito do que vemos acontecer são equipas assoberbadas pela dimensão do desafio que têm pela frente. A melhor maneira de comer um bolo é comer uma fatia de cada vez. Se o grande objectivo for partido em fatias mais pequenas tudo parece mais fácil e possível.
Vemos muitas vezes que o problema de grandes desafios é não ser explicado à equipa como se vai chegar a esse valor, onde buscar o negócio, em que clientes, com que acções e de que modo.
Por isso comece a dar uns quantos pontapés logo pela manhã, em si mesmo e nos seus colegas, pois só desse modo o que está planeado sai do papel e passa a ser realidade!

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”