“CRISE”
Duvido que não tenha ouvido esta frase nos últimos tempos. Aliás, o atirar a culpa para os outros tem servido de desculpa, independentemente de a crise existir ou não.
Se bem que desde que me entendo sempre tenha havido “crise”, ultimamente agravou-se a situação em todos os sectores, de norte a sul do país e em qualquer tipo de equipa.
No entanto, com maior ou menor dificuldade, continuamos a fazer negócios, a vender e a promover produtos e serviços. As empresas continuam a ter equipas comerciais e a fazer marketing. Apesar das dificuldades, os clientes ainda existem, o problema é que são menos e com menor poder de compra.
Mas, será que por vezes criamos a nossa própria crise?
Todos sentimos que o mercado está diferente e que muda de dia para dia. Há alguma expectativa e instabilidade no ar, o que não ajuda de todo quando investimentos têm de ser considerados e levados a cabo. O que é realidade hoje deixa de o ser amanhã. As troikas, as políticas e os tempos em que vivemos completamente imprevisíveis também não ajudam na divulgação dos produtos e serviços, pois as necessidades do mercado mudam constantemente.
Mas como os clientes não desapareceram TODOS, será que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para os conquistar? Quem conhece a Ideias&Desafios, sabe que temos como lema “o que está nas nossas mãos fazer”, pois se existem muitas variáveis que fogem ao nosso controlo, outras há que dependem apenas de nós. E é nessas que me gostava de focar.
As nossas equipas
Destacam-se obviamente as equipas comerciais. Por “defeito de profissão”, reparo com particular atenção nos pormenores dos comerciais, na forma como atendem, como desenvolvem o processo comercial, na atenção à empatia e ao cliente. Mais do que nunca, é preciso um atendimento de excelência e não basta ser simpático.
São os pormenores que fazem a excelência, e todos são importantes. O atender com um sorriso, ouvir o que o cliente deseja e sugerir isso mesmo, uma certa “agressividade” comercial sem o impingir, a proactividade, aproximar-se do cliente, cumprir prazos de entrega de documentos ou propostas, saber quando a compra está feita e não forçar mais nada… e poderíamos continuar por aqui.
Já presenciei atendimentos verdadeiramente deploráveis e depois ouvi por parte do comercial: “pois, eu bem disse que isto está mau…”
Atitude
Mais do que nunca, é de exigir um saber SER, mais do que saber FAZER. A atitude vencedora e auto-motivada é imprescindível nas equipas. E quando estamos perante equipas com atitude positiva notam-se diferenças enormes no sucesso das mesmas.
Mas para a equipa ter esta atitude, o líder também tem de a mostrar e dar o exemplo.
Foco
Neste ambiente, e perante as dificuldades, notamos que falta o foco às equipas. Não se concentram no que de facto interessa, “disparam” em todas as direcções, e não se convencem de que por vezes quantidade não é de todo compatível com qualidade.
Todos os passos do processo comercial são importantes, mas não podemos esquecer-nos dos clientes já existentes. Deixamos de cuidar destes muitas vezes para procurar outros. A fidelização de clientes é fundamental nesta fase. Quando se faz prospecção, não podemos descurar a atenção que temos com eles.
E na prospecção, há que segmentar o mercado e perceber de forma estratégica como chegamos a cada nicho para o qual temos na nossa empresa produtos ou serviços.
Não deixe que a sua equipa se perca entre os vários prospects sem rumo, sem estratégia e sem um objectivo.
Há ainda muito a fazer que está nas nossas mãos, e só quando tivermos esgotados todas as hipóteses em consciência, poderemos dizer que já não havia nada a fazer. Antes disso, não podemos dizer que a culpa de todos os nossos males é a crise.
Qualidade
Em tempos de dificuldades, muitas equipas tendem a “cortar” na qualidade da entrega e do serviço. A entrega é demorada, desleixam pormenores, não cumprem prazos e utilizam materiais piores. Outros, os que não produzem, baixam os braços, não entregam os serviços quando prometido, desleixam o atendimento e o cuidado com os outros.
Não deixe que a sua empresa perca o foco, a atitude e a qualidade dos serviços. É nestes 3 factores que pode estar assente o sucesso da sua empresa, ainda que num ambiente hostil. Sabemos que isso é possível, pois temos tido o privilégio de ver e de trabalhar com equipas verdadeiramente únicas e que se recusam a baixar os braços, a baixar a qualidade e a actuação, apesar de todas as variáveis externas.

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”