Parece que sim…
Depois dos excessos da época das Festas ou outros abusos gastronómicos, reduzir e purificar tornam-se palavras de ordem e os planos detox surgem como fase inicial do propósito de emagrecimento. Além disso, tudo o que é detox está na moda!
E se levássemos esta moda à nossa empresa?!
Preparar
Ano Novo, Vida Nova…
O ano que termina está fechado, começamos a ter os números e a ver de que maneira os queremos (ou temos) de tornar diferentes neste novo ano. Que os resultados emagreçam é que não queremos de certeza, e para isso será preciso revisitar o que foi feito e repensar novas abordagens.
Isso sim precisa de um plano DETOX, com uns ingredientes diferentes dos frutos e legumes apetecíveis e das sementes variadas! O “batido” tem que ser preparado à nossa medida.
Não há ingredientes mágicos, mas motivação, acreditar e agir, não poderão ficar de fora!
Preparar passa, antes de mais, pela atitude, pelo “desta vez é que vai ser”, por re-alinhar a equipa, por atingir um estado de confiança e de disciplina que nos permita agir a cada dia na direcção dos objectivos.
E também passa por largarmos as nossas crenças limitativas de que não conseguimos, de que a nossa equipa não está à altura, de que a nossa liderança é pouco assertiva ou coerente, de que os nossos comerciais estão ultrapassados ou têm pouca garra, de que deixamos para fazer quando tivermos tempo, ou que esperamos por que o mercado tenha maturidade para as nossas soluções.
É certo que nas dietas há o “dia da asneira”, mas isso nas empresas chama-se procrastinar… e claro, continuadamente dá asneira! Esmorecer não vale, mesmo que já tenha tentado outras vezes.
Escolha mudar, ver as coisas de outra perspectiva e focar-se muito nos benefícios do que quer atingir…
Só depende de si!
Agir
Começar é o primeiro passo, mas não chega para ter resultados…
Não basta estar preparado e determinado, é preciso agir de forma massiva e disciplinada.
Nenhum plano alimentar resulta se o adoptar só de manhã ou dia sim, dia não, muito menos se comer uns docinhos, umas boas entradas à hora da refeição ou se passar o tempo acomodado no sofá.
Então, vamos fazer do “desacomodar” um lema para o nosso agir.
Prepare o plano de acção com a equipa, em linha com os objectivos que traçou para este Ano.
Não faça nada de muito complicado, nem grande, que vos desvie de ter vontade de tornar um instrumento de trabalho diário. Não espere por que esteja tudo perfeito para começar a implementar. Continuamos a ver muitas empresas muito focadas na estratégia e em planear, mas com tanta dificuldade em passar à prática…
“Descomplique”!
Defina as linhas mestras de actuação de cada departamento ou unidade de negócio e os objectivos que deverão ser atingidos. Envolva cada área nesse processo e não deixe as equipas de fora quando for para identificar as acções que deverão ser desenvolvidas.
O “Como” e “Quando” vamos chegar aos resultados tem que ser definido, senão nunca vai acontecer… Há que saber muito bem como e quando, por exemplo, se pretende lançar uma nova solução, adquirir mais uma máquina para a produção, recrutar um comercial, dar formação de vendas à equipa ou estabelecer uma parceria para a distribuição.
As acções a desenvolver, sobretudo o que foge da esfera do que já está implementado, é rotineiro e corre bem, têm que chegar à agenda de cada um, para responsabilizarmos e comprometermos as equipas para as actividades diferenciadoras que vamos lançar.
Medir
Os marcos nas dietas fazem-se das idas à balança, umas dolorosas e desanimadoras, outras gratificantes!
Mas ninguém se pesa só antes da dieta e no final desta.
Não faz sentido não perceber como estamos… precisamos disso!
E na nossa empresa? Acompanhamos o plano de acção, tiramos e analisamos os números todos os meses? Damos feedback às equipas, reunimos e partilhamos o suficiente?
É que se não o fizermos, não avaliamos o impacto, não ajudamos a manter o entusiasmo e a curiosidade pelas consequências das novas atitudes, dos hábitos que mudámos, das iniciativas que empreendemos.
E quando os números não são os que pretendíamos, o que fazemos de diferente? Corrigimos a nossa actuação? Ajudamos cada um a melhorar ou a crescer?
E se pensarmos, fazer exercício físico, nem que seja só caminhar, ajuda aos resultados que queremos ver na balança. E se esse exercício for feito em conjunto, torna-se muito mais fácil e uns acabam por puxar pelos outros, reduzindo drasticamente a probabilidade de boicote individual e reforçando o compromisso.
Por isso, não guarde os números, os resultados ou o desafio só para si!
Se na empresa percorrermos o caminho sozinhos, independentemente de sermos líderes, gestores ou elementos da equipa, o percurso torna-se solitário e difícil.
Só não caminha acompanhado quem não escolher fazê-lo…
Envolva a equipa nos objectivos, reflicta em conjunto sobre o que não correr bem, não aponte o dedo quando correr mal (pode sempre fazer disso uma aprendizagem de todos), partilhe os resultados e… nunca prescinda de celebrar cada vitória!

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”