Fazer a Empresa crescerde forma sustentada é uma autêntica viagem, cheia de etapas, algumas delas nemsempre claras.
Mas ninguém chega ao destino, sem se pôr a caminho…
Nesta altura do ano,sempre fantástica para reavaliar e repensar o percurso, convidamo-lo a refletirsobre essas 5 etapas:
#1. Cultura
Primeira paragem… eobrigatória!
O que dirá cadacolaborador da sua Equipa relativamente ao local onde trabalha, numa simplesconversa de café, com os amigos, ou quando não estamos a ouvir?
Temos a certeza se cadaelemento da Equipa se sente suficientemente “encantado” e tem paixão pelo quefaz?
Criar uma ligaçãoemocional do colaborador à empresa não é simples, mas é determinante para que otrabalho tenha significado.
E para tal éimprescindível promover uma gestão baseada nos valores, assegurar a congruênciade comportamentos entre o que se proclama e o que se faz, gerir os resultados(e não o horário de trabalho) e respeitar o work – life balance.
A cultura organizacionalé a identidade da empresa!
É determinante ter acapacidade de nutrir uma cultura extraordinária e promover a Felicidadeorganizacional, o novo parâmetro que as Empresas começam a procurar medir…
#2. Estratégia
Próxima etapa: queempresa queremos ser, qual a estratégia que alicerça o crescimento quepretendemos ter?
E o que fazer com aquelaestatística de que apenas uma em cada dez empresas consegue ter um crescimentoduradouro, sustentado e rentável? Sinceramente… vale mais pensar na estratégiado que ficar agarrado à estatística!
A estratégia vai definircomo a empresa perspetiva os seus objetivos e se posiciona no mercado, como vairepensar o espaço que ocupa e o que pretende ocupar.
Diria que existem doiscaminhos de fundo a escolher:
– se pretende competir pelo preço e enfrentarum mercado fortemente concorrencial, ou
– se opta por atuar num nicho de mercadoinexplorado, onde se posiciona com soluções altamente inovadoras ediferenciadas, tornando a concorrência irrelevante.
Às vezes as empresas nãovão mais longe porque se deixam limitar à partida pelo que não têm…
Na altura de pensar ofuturo, pense longe, pense sempre no negócio como o negócio ideal ou no quefazer para o tornar ideal.
#3. Sistemas
Identificados os vetoresde crescimento, é importante perceber que sistemas deverão implementar-se parafazer acontecer a estratégia mais rapidamente e com menos riscos.
Ter a tecnologia e ossistemas certos para acomodar a estrutura futura é, sem dúvida, uminvestimento. E este tipo de aposta, quando não é feita, tem uma fatura brutal…
Há que garantir que osprocessos estão bem definidos, que não existem redundâncias e que podemoslibertar capital humano para o que a digitalização não faz. Otimizar e padronizarprocessos chave permitirá libertar tempo para as tarefas para as quais a“inteligência emocional” continuará a ser crítica.
E certamente surgirãonovos problemas e novas oportunidades, que os sistemas deverão poder acomodar edar resposta.
#4. Talento
Na próxima etapa falamosde outro tipo de recursos, falamos das nossas Pessoas.
Há empresas que passamciclos inteiros em busca da sua proposta de valor… E se o valor diferenciadorda Organização forem efetivamente as Pessoas?
Precisamos de pessoasque queiram reinventar-se, que estejam dispostas a colocar-se em causa e quetenham vontade de (re)aprender.
Precisamos de pessoaságeis, intelectualmente curiosas, dispostas a mudar e a lidar com a incerteza.
Precisamos de pessoasdiferentes das que já temos a bordo.
Precisamos de tornar aempresa atrativa, ideal para trabalhar, para que não nos tenhamos de preocuparem atrair e reter os melhores a toda a hora!
Há que reeducar eproporcionar o upskilling dos recursos internos, contratar fora doSetor, estabelecer parcerias com Universidades, proporcionar coaching e mentoringe desafiar constantemente.
Há que “dar palco àsPessoas”, como agora se diz, e criar uma cultura de superação, para que cada umqueira aprender sempre e estar entre os melhores.
Só assim se gere Talentoe se garante que temos as Competências e a Atitude certa ao longo do ano…
#5. Inovação
E quando crescer é oCAMINHO, a Inovação não pode faltar…
Numa altura em que sefala tanto em Inteligência Artificial (IA) e se antecipa uma revolução muitomais galopante do que a da Internet… a notícia mais franca é que não é a IA quevai tomar conta da Inovação. Os dados não substituem as pessoas e os líderescontinuarão a precisar de carisma, de intuição e de saber arriscar.
Importará manter oCliente no centro da Organização e gerar sempre valor para o Cliente, já que éisso que o mantém por perto e o faz trazer outros!
O Foco no Cliente e ainovação na experiência de compra que lhe proporcionamos continuarão a ser pilaresde diferenciação e pontos de melhoria contínua para o percurso das Empresas.
Vamos pensar grande?! Éque o sucesso é sempre proporcional à visão e ao sonho…
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