Numa altura em que os ânimos se exaltam, as palavras de ordem são proferidas e todos parecem estar a desejar algo de novo, penso sempre que ser à rasca é sempre mais simples que ser desenrascado.
Não vou tecer comentários políticos, nem apelar a qualquer tipo de comportamento por parte dos nossos líderes ou dos políticos internacionais, ou tirar partido por este ou aquele, de qualquer forma choca-me sempre que as pessoas se foquem mais nos problemas e menos nos resultados. Claro que cria sempre um enorme impacto pessoas a marcharem e a cantarem nas avenidas desta cidade, mas depois, correndo o risco de ser injusta, me pergunto quantas daquelas pessoas estão de facto à rasca.
Mas também não são desses que pretendo falar hoje, mas sim dos desenrascados!
E são ainda muitos os que tentam mudar os seus futuros com o que têm nas mãos.
Não vale a pena criticarmos e nos rebelarmos contra tudo o que não podemos controlar. E nas empresas essa tomada de responsabilidade não é diferente.
Observamos nas empresas com quem trabalhamos verdadeiras revelações por parte de alguns dos elementos da equipa. Muitas vezes com grandes dificuldades, existem pessoas verdadeiramente fantásticas, dispostas a agarrar as responsabilidades e a dar a volta ao futuro, quer pessoal quer da empresa.
Problemas versus soluções
Todos os dias o rol de problemas é mais ou menos o mesmo: não há clientes, não há vendas, há falta de dinheiro, marketing é caro, as pessoas não se interessam, é tudo muito difícil, e por aí fora.
O que procuramos nas empresas são pessoas que se sintam motivadas e interessadas em resolver problemas e não em queixar-se deles constantemente. Pessoas que não se deixem levar pelo negativismo, mas que procurem maneiras novas de ter resultados.
Não há clientes
Mas até que ponto esgotou já toda a base de potenciais clientes? E não poderá transformar os seus clientes actuais em boas referências para conseguir outros? Muitos comerciais não se apercebem que os clientes actuais serão os melhores a quem poderão vender novos produtos ou serviços.
E quando foi a última vez em que trabalhou numa estratégia especialmente dirigida para os seus potenciais clientes? Organizada e metódica, sem desperdiçar tempo ou alvos?
As vendas são mais fáceis quando adequa a estratégia ao alvo que quer atingir. Aumenta a eficácia e a eficiência dos comerciais.
E em tempo de dificuldades, já pensou que toda a equipa podia ser comercial? Quando vivemos a nossa empresa a 100% fazemos publicidade dela, e é um orgulho pertencer a uma empresa que se esforça, que procura vencer, que apesar das dificuldades procura motivar a equipa.
Não há dinheiro
E se não há, o que fazemos? Podemos gritar no escuro ou acender uma vela.
Sabemos que o pagamento justo pelo trabalho de cada um é um direito fundamental. Mas depois das necessidades de um salário justo é comum vermos um conjunto de benefícios e bónus, que são, em tempos de crises, os primeiros a serem reduzidos.
O que é certo é que vemos imensas equipas que mais do que bónus procuram outro tipo de prémios, tais como os relacionados com o desempenho de performance, prémios de equipa, e, cada vez mais, acções de responsabilidade social, ajudar o próximo e sentir-se útil de outra maneira.
Marketing é caro
Não nos dias de hoje! Com ferramentas como o Facebook, Twitter, Youtube , Linkdin e outras, fazer divulgação à empresa, produtos e serviços torna-se mais económico. A questão é saber conjugar as melhores maneiras de se utilizarem estes meios de promoção.
Para além dessas acções existem outras que quando devidamente preparadas apoiam em muito os comerciais e direccionam o alvo de forma eficaz.
É tudo difícil
Se nós quisermos que seja. Se a situação está má, não fica melhor por nos queixarmos e baixarmos os braços! É uma habilidade cada vez maior transformar as coisas negativas em positivas, mas de qualquer forma é possível se quisermos.

Desde 2006 que atua nas áreas de Business e Executive Coaching, tendo sido uma das primeiras pessoas em Portugal a obter certificação da ActionCOACH.
Desde 2007 que na Ideias e Desafios é a Partner responsável pela área de Business Coaching, liderando uma vasta equipa especializada nesta vertente.
Para melhor apoiar as empresas, conta com uma experiência de quase uma década numa multinacional, em cargos comerciais e chefia de equipas, completada com Formação na Universidade Católica Portuguesa em Empreendedorismo e Gestão da Inovação. É apaixonada pela leitura de livros de “marketing”, gestão e motivação pessoal, tendo ainda participado em ações de formação com personalidades como Jay Levinson, Anthony Robbins, Jake Canfield e Jeffrey Guitomer.
Os programas de Coaching e Formação que lidera apoiam a performance das empresas e das equipas, permitindo alcançar metas mais ousadas em menor tempo, aumentando a dinâmica pessoal de cada colaborador e envolvendo e alinhando a equipa na estratégia global da empresa. Nestes 13 anos de atividade foram muitas as empresas e projetos que apoiou na sua caminhada face ao sucesso.
O gosto por ajudar, motivar e fazer com que as empresas atinjam as suas metas são a sua força motriz, sendo que em todo este processo sente que recebe, por vezes, mais do que dá.
Tem a convicção de que todos somos capazes de feitos fantásticos e de que temos de desafiar o pré-estabelecido constantemente, se queremos crescer e sermos mais.
O seu objetivo de vida é: “Levar as pessoas a atingirem o seu mais elevado potencial pessoal e profissional, tornando-se pessoas melhores!”